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Estância,18/08/2025

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Sergipe cria 2,4 mil empregos em junho, mas taxa de desemprego sobe para 9,3%

Estado tem 348,8 mil empregos formais, concentrados em polos econômicos e no setor de serviços; número de famílias no Bolsa Família supera o total de vínculos com carteira assinada.

CS
Sergipe cria 2,4 mil empregos em junho, mas taxa de desemprego sobe para 9,3%


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Sergipe encerrou o mês de junho com saldo positivo de 2.407 empregos com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego. Foram 12.649 admissões contra 10.242 desligamentos, elevando o estoque de empregos formais para 348.849 vínculos ativos.


Com uma população estimada em 2.291.077 habitantes, os empregos formais representam 15,2% da população total. Apesar do crescimento no número de contratações, a taxa de desocupação subiu de 8,4% para 9,3%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o que equivale a aproximadamente 111 mil pessoas sem ocupação formal.


Estoques por cidade e vocações econômicas


Os polos regionais concentram a maior parte dos empregos formais de Sergipe:


* Aracaju: 196.783 empregos, com destaque para o setor de serviços (120.706);

* Nossa Senhora do Socorro: 24.229 empregos, sendo 10.526 em serviços;

* Itabaiana: 17.850 empregos, com 8.219 no comércio;

* Lagarto: 14.030 empregos, com predominância no setor de serviços (4.847);

* São Cristóvão: 11.670 empregos, dos quais 7.524 em serviços;

* Estância: 10.627 empregos, com a indústria empregando 4.277 trabalhadores.


Esses dados mostram como as cidades polos moldam o mercado de trabalho sergipano, cada uma com uma vocação econômica específica: Aracaju e região metropolitana nos serviços, Itabaiana no comércio e Estância na indústria.



Mesmo com o saldo positivo no mercado de trabalho, Sergipe mantém elevado índice de vulnerabilidade social. Em junho, 378 mil famílias estavam inscritas no programa Bolsa Família, número que supera o total de empregos formais existentes.


Segundo a PNAD Contínua, 36,4% da população vive em situação de pobreza e 4,5% em extrema pobreza. Pelos critérios do Banco Mundial, é considerada em pobreza a pessoa com renda domiciliar per capita de até US$ 6,85 por dia (cerca de R$ 692,54 por mês) e em extrema pobreza quem vive com até US$ 2,15 por dia (cerca de R$ 217,37 por mês).


Em todo o país, o saldo de junho foi de 166.621 empregos com carteira assinada, elevando o estoque total para 48,4 milhões de vínculos. A taxa de desemprego nacional caiu para 5,8%, o menor patamar desde 2012, segundo o IBGE.




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